sábado, 3 de maio de 2014

Criadores em cena

Na noite de hoje, os processos coreográficos, resultado das aulas do 1º Ateliê Internacional São Paulo Companhia de Dança (SPCD), serão apresentados ao público no Teatro Erotídes de Campos, às 20h, no Engenho Central. Conheça um pouco mais sobre cada coreógrafo e suas criações.


Samuel Kavalerski: na coreografia intitulada Coagula -  referência ao princípio da alquimia de transformação dos metais - o bailarino e coreógrafo explora sua pesquisa de formação. A trilha sonora minimalista foi escolhida para ajudar a ilustrar os movimentos.

Clébio Oliveira: na proposta que leva o nome de 14 Íbis Calvos do Norte, o coreógrafo contemporâneo associa os processos migratórios dos pássaros às relações humanas: para ele, em um momento, todos vão se encontrar para criar a “sociedade dançante”. Misturando elementos de folclore e dança popular, trabalha com a diferença de cada aluno. 

Eric Frederic: Mundo, coreografia do belga Frederic, trata do mundo contemporâneo e suas urgências. “Essa velocidade infernal e a sua negatividade vai acabar, pois uma hora o mundo vai explodir”, resume. Para a sua coreografia, o intuito é sempre dificultar o movimento e produzir algo melhor. 

Jorge Teixeira: “As pessoas vão ver a música por meio dos corpos”, definiu o coreógrafo e diretor artístico Jorge Teixeira sobre sua criação, Violino Concerto. Baseado na desconstrução da técnica clássica, Teixeira trouxe um projeto de influência contemporânea e neoclássica. 

Beatriz Almeida: Divertimento nº 2, nome de uma peça de Mozart, dá título ao trabalho de Beatriz. “A ideia é que se veja a música e se escute a dança, que se invertam os papéis”, explica Beatriz. Por isso, a insistência na musicalidade dos bailarinos. 

Allan Falieri: em sua coreografia #COD.BH-8, a palavra é união. A ideia de Falieri era fazer com que os indivíduos encontrassem uma forma de se comunicar. Para isso, ele usou a ideias de pixels, fazendo analogia destes com os indivíduos. “Para que esse grupo funcione, para que uma imagem seja projetada, todos os pixels têm que estar juntos”, descreve Falieri.

Daniela Cardim: em Volta e Meia, Daniela traz um balé divertido, alegre, uma coreografia solta. Segundo ela, a proposta combina com a faixa etária dos bailarinos, a maioria, jovens. “Se o público se divertir e sorrir, para mim, o balé funcionou”, afirma.

Erika Novachi: na coreografia Cotidiano, Erika procura retratar o cotidiano, no que se refere aos sentimentos como amor e saudade. “Eu pedi para eles tirarem os sentimentos que estão guardados”, explica ela. Para fazer a coreografia chegar ao público, ela deixa livre que os bailarinos se inspirem e se emocionem, cada um, com uma temática própria.

Erika Lins | Ateliê Internacional SPCD
Isabel Barros | Ateliê Internacional SPCD

Allan Falieri | Crédito Juliana Hilal

Eric Frederic | Crédito: Nanah D´Luize

Clébio Oliveira | Crédito: Michelle Molina

Jorge Texeira | Crédito: Michelle Molina

Samuel Kavalerski | Crédito: Danilo Patzdorf

Erika Novachi | Crédito: Maíra Rodrigues
Daniela Cardim | Crédito: Juliana Hilal

Beatriz de Almeida | Crédito: Leonardo Lin


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